21.3.10

Ainda não terminou a experimentação.

Os limites, as virtudes de desenvolvimento são simples normalizações. As etapas são civilizacionais.
E, hoje, decidi que sou a minha civilização. Sou a minha cultura, sou o meu pedaço de universo. O egotismo cria a distinção de quem não quer morrer.

Eu não quero morrer, perder-me na massa da sopa de lentilhas. Resignar é morrer. Adormecer é morrer. Quero ser faísca enquanto vivo, experimentar o Real nas contradições, na perda de continuidade. Perda de continuidade que surge como um metal precioso na sociedade actual, tão polida, tão encaminhada.

É preciso pensar em cotas e não em latitudes ou longitudes.

É preciso ter força e vontade para ser sociedade e ser vector destrutivo. Bem, ia-me esquecendo da lucidez que aponta o caminho, ou melhor, o caminho ausente que se deve seguir.

Deus morreu e o Homem está a morrer. Um dia, só restará

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