14.12.10

Tectónicos vectores que me palpitam o peito;
Sobre o nada, raspam a náusea,
Que mergulha as cores dos tectos e dos solos.

Dormir,
Dormir,
É inevitável dormir.

Para paliar o movimento das folhas,
Tornar o solo macio.

O solo traga-nos,
Simples tubérculos
De uma nova era.

A cada Inverno, o caule seca,
Mantém-se a escuridão e as palpitações vazias.
O escuro, a humidade, o solo.

Sem comentários: